terça-feira, 20 de abril de 2010

The Beuatiful Girls no Oi Novo Som!


É isso mesmo que você leu aí em cima. The Beautiful Girls agora é prata da casa! A banda australiana desembarca em terras tupiniquins para uma turnê que passará por Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

É o primeiro lançamento internacional do selo Oi Música em parceria com o Urban Jungle Records e ele vem tarimbado com as 15 faixas do “The Beautiful Girls – Roots – The Best Of... So Far”. No pacote ainda está incluindo o single inédito "Don`t Wait", que estará no próximo álbum de estúdio dos caras.

Conhece a banda?

O trio formado em 2000 por Mat McHugh (voz e guitarra), Bruce Braybrooke (bateria e percussão) e Paul Bromley (baixo e vocais) é um dos mais importantes representantes da nova cena australiana de surf music. E essa surf music que eles fazem também recebe influência do rock, reggae, pop e folk.

Em menos de oito anos eles lançaram três EPs (“Morning Sun”, “Goodtimes” e “Weight Of The World”) e três CDs (“Learn Yourself”, “We`re Already Gone” e “Ziggurats”); foram comparados a Ben Harper e receberam elogios de caras como Jack Johnson e Mason Jennings.

É a segunda vez que os caras marcam presença por aqui. A primeira deles no Brasil foi em 2009, quando fizeram um show em Santa Catarina para mais de 6 mil pessoas.



Tá a fim de conferir a turnê? Anota aí:

23/04 - Bar Opinião - Porto Alegre
24/04 - Pacha - Florianópolis
27/04 - Na Mata Café - São Paulo
28/04 - Teatro Odisséia - Rio de Janeiro
01/05 - Mix Garden - Belo Horizonte

E pra ir ao show cantando todas as músicas, baixe aqui!

Luiza de Sá

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Com que roupa você vai?


Perguntei à fashionista de plantão do Oi Novo Som, Marcela Brafman, que nota ela dava ao figurino de uma banda em um show, o quão importante seria pra ela o figurino da galera no ato da apresentação.
- “De um a dez?”, ela retrucou.
- “Sim.”
- “Bom, depende do estilo da banda e do público. Os shows que eu curto assistir, pra mim, o figurino tem peso tipo 7”.
- “Cite uma banda que você considera estilosa”, solicitei.
- “Dos últimos shows que eu vi... a Copacabana Club. A vocalista é super estilosa.”

Figurino é o tema em debate no próximo programa Oi Novo Som no canal Oi!

Dedé Teicher convidou um pessoal antenado nessa área pra fundamentar a conversa, artistas que abusam das referências estéticas na hora de vestir: Silvia Machete e Marvio dos Anjos (da banda Cabaret). Além deles, a estilista Sol Azulay também marca presença nesta edição trazendo dicas e referências diretas do mundo da moda.

E para além das roupas, os estúdios Oi Novo Som recebem convidados especiais. Em Recife, o grupo de reggae Kumina Roots. No Rio de Janeiro, Katia Doto. Em São Paulo, Babi e os Sicilianos.

O Oi Novo Som vai ao ar nesta quinta-feira, 22 de abril. Grude no canal Oi! E, se você perdeu algum dos programas, confira tudo na íntegra aqui!

Luiza de Sá

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O negócio é Coletivo!

Foto:Thiago Caux

A cena independente brasileira é fomentada por uma galera que bota a mão na massa. Os coletivos e circuitos trabalham pra caramba para organizarem eventos, shows e grandes festivais com o objetivo de propagar a boa – e eclética – música independente produzida atualmente no Brasil.

O Oi Novo Som conversou com Lucas Mortimer, do Coletivo Pegada de Belo Horizonte (Que integra o Circuito Fora do Eixo), sobre a cena independente, a lógica de organização em redes e como as bandas podem se organizar e entrar nesse circuito.

Se liga na entrevista:

Oi Novo Som: A ideia de organizar um Coletivo parte de onde? Quem pode integrar um Coletivo?
Lucas: A ideia vem das pessoas interessadas em trabalhar em conjunto pra fomentar a música independente. O Pegada veio daí, de uma necessidade de formação de público pra música independente de Belo Horizonte. Inicialmente eram bandas e o trabalho foi crescendo e agregando além de músicos, produtores, jornalistas, designers, comunicadores, enfim. Tem advogado, por exemplo. Pessoas que se interessam em trabalhar na cadeia produtiva da música.
É uma questão espontânea de cada cidade formar seus coletivos.

ONS:
Como vocês se estruturam? Tem apoio? Patrocínio?
Lucas: A princípio essa estrutura é informal. Cada coletivo tem o seu desenvolvimento. O Cubo, de Cuiabá, por exemplo, depois de 10 anos eles se formalizaram como uma associação. O Pegada existe há um ano e meio e a partir do início desse ano, passamos a pensar nessa questão. Começou a entrar algum recurso pra dar sustentabilidade pro Coletivo.
Inicialmente o trabalho é pautado no voluntariado mesmo, tirar do próprio bolso. É como se estivesse investindo numa carreira pra trabalhar com música e a coisa chega num momento de dar frutos. A partir daí vamos formando o que chamamos de “núcleo durável”, pessoas que passam a ter dedicação exclusiva.

ONS: Como o Coletivo Pegada vê a cena independente atualmente?
Lucas: Vemos como um grande momento de transição que já começa a dar uns primeiros passos de consolidação, dado o histórico de mudança na indústria da música, com o advento da internet e com a queda nas vendas. Surge aí um novo modelo de troca, onde bandas não precisam mais necessariamente tocar em rádio para terem público. Com o desenvolvimento dos festivais e coletivos, um novo modelo de circulação, distribuição e produção de conteúdos está surgindo.

ONS: E em relação às bandas?
Lucas: A ideia de todo esse processo é dar sustentabilidade às várias bandas de qualidade que vem surgindo nesse circuito. Antes era só com contrato de gravadora. Hoje é circulando pelos festivais e casas de shows. O Black Drawing Chalks, o Los Porongas, o Porcas Borboletas, entre outros, são exemplos disso. Rodaram muito nesse circuito. Assim vão formando público e conseguindo se sustentar.

Black Drawing Chalks é uma banda boa que se dispôs a fazer isso. Precisamos de mais bandas boas dispostas a buscar essa sustentabilidade num mercado ainda alternativo. O artista tem que pagar as contas, tem que sobreviver daquilo que ele gosta de fazer que é a música.Várias bandas vêm fazendo isso de forma muito saudável e isso repercute na cena.

ONS: A organização de eventos e até grandes festivais, inscrição de projetos em editais estaduais e federais, enfim, são feitas coletivamente? Podemos dizer que isso é uma tendência no modelo de organização da cena independente?
Lucas: Com certeza. Os grandes festivais vêm de uma demanda local de pessoas interessadas em ver a boa música acontecer. April Pro Rock tem muito a questão do manguebeat e foi uma necessidade de expor essa cena que tava rolando ali pro Brasil. Da mesma forma em Goiânia, o Noise, um tanto de banda de rock querendo tocar e não tinha espaço, aí elas se uniram pra formar festivais e vai evoluindo. São grandes exemplos que estimularam essa nova cadeia, esse novo formato de festival independente. Diferente daqueles da década de 60, com a galera competindo.
Os coletivos surgiram da percepção de que os festivais não dão conta de alimentar a cena o ano inteiro e há essa necessidade. É aí que entra o trabalho coletivo.

ONS:
Você tem ideia de quantos coletivos integram essa rede que realmente faz a cena acontecer?
Lucas: O Pegada integra a Rede Nacional Circuito Fora do Eixo. São mais de 45 pontos Fora do Eixo e têm também pontos parceiros da rede, como casas de show, pontos de comunicação e até pontos em cidades menores que ainda estão entrando na rede. Em Minas Gerais têm 9 pontos Fora do Eixo e 7 parceiros. É o estado com o maior número de pontos.

ONS: Resumindo, o negócio é colaborativo?
Lucas: Isso! A sociedade civil precisa se organizar pra buscar os meios pra desenvolver o que ela quer. O Pegada desenvolve gestão social e do trabalho, não só música. Buscamos nos organizar inclusive pra cobrar politicamente os nossos direitos.
Aqui também existe o Fórum Música de Minas, por exemplo. São cinco entidades que se reúnem toda terça-feira pra discutir coletivamente novos meios pra fortalecer a cadeia produtiva da música no estado.
Se a gente conseguir se enxergar, conseguiremos criar espaço pra todo mundo e fazer a cena fortalecer e aparecer!

Luiza de Sá

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Videoclipe é importante pra banda?


Não é novidade pra ninguém que vivemos num tempo de super valorização da imagem. Além de ser uma tendência, a gravação de videoclipes pelas bandas independentes (ou não) se tornou uma estratégia importante de divulgação do trabalho do artista.

Essa história remete de fato à década de 1980, com a criação da MTV e tem como marco fundamental o clipe Thriller, do Michael Jackson.

Gravar um clipe significa alimentar os recursos hipermidiáticos na web. O YouTube é o maior exemplo disso.

Uma vantagem contemporânea nesse processo são as ferramentas disponíveis para tornar os registros mais baratos e práticos, como câmeras amadoras com alta qualidade de imagem e os próprios aparelhos celulares. As bandas independentes que não têm tanta grana pra investir nessa área, encontram um caminho possível e criativo para entrarem de maneira mais igualitária nesse espaço.

Prova disso são as várias bandas do Oi Novo Som que apostam nesse recurso, como a galera da Hidrocor (que fez inclusive o lançamento exclusivo do videoclipe aqui no portal), os mineiros da Rocknova, o Pélico, Columbia, Quarto Negro e várias outras.

O Oi Novo Som vai discutir esse tema em sua próxima edição, que rola nesta quinta-feira, dia 15. Para isso, convidou o jovem diretor Henrique Sauer, que já dirigiu vários videoclipes, inclusive um realizado em stop-motion da banda Columbia. Dedé Teicher, a apresentadora do programa, também esteve presente nos bastidores da gravação no novo clipe do Sobrado 112 e mostrará aos telespectadores o que rola por trás das câmeras.

Além deles, o Oi Novo Som ainda vai mostrar trechos das apresentações ao vivo dos artistas que passaram pelos Estúdios Oi Novo Som pelo país: Dibob, Tita Lima e The River Raid.

Imperdível!

E se você quiser assistir aos programas que já foram ao ar, acesse nosso canal no YouTube!

Luiza de Sá

terça-feira, 13 de abril de 2010

Black Drawing Chalks é destaque na Oi FM


Quem acompanha a cena independente tem se deparado, desde o ano passado, com o nome Black Drawing Chalks associado a listas de melhor banda, melhor música ou melhor CD do ano. É praticamente unânime a posição de que essa banda de Goiânia – a terra do rock! – foi realmente a maior revelação do ano.

E os caras podem se gabar, pois não é pra qualquer um estar na seleção da Revista Rolling Stone Brasil como melhor música de 2009. (My Favorite Way, que, diga-se de passagem, tem um clipe genial que você pode conferir no final da página!)

Em 2007, eles lançaram, pela Monstro Discos, seu primeiro álbum, o Black Drawing Chalks, que tem uma vibe bem “mulheres, bebidas e rock´n´roll”. Já o segundo, “Life is a Big Holiday for Us” (2009, também pela Monstro), alavancou a banda com um repertório bem trabalhado, cheio de energia e uma capa super colorida assinada pelo coletivo Bicicleta Sem Freio (veja o trabalho no vídeo abaixo), do qual fazem parte dois integrantes do grupo.

Assista ao clipe de My Favorite Way:

"My Favorite Way" by Black Drawing Chalks (OFFICIAL) from Marck Al on Vimeo.

Ouça o som daBlack Drawing Chalks na Oi FM e no portal Oi Novo Som!


Luiza de Sá

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Comunicado Versões Oi FM - Futebol


Prezados internautas do Oi Novo Som,

Nos dias 10 e 11/04, (no sábado e domingo passados), o portal Oi Novo Som passou por instabilidades no servidor devido a problemas técnicos.

Era o último fim de semana para realizar a inscrição no concurso Versões Oi FM - Futebol.

Se a sua banda teve alguma dificuldade para fazer o upload da versão neste período, entre em contato conosco hoje, dia 12/04, pelo bandas@oinovosom.com.br e envie-nos os seguintes dados:

- Link do perfil da banda
- A suaversão em formato MP3
- Nome do intérprete da versão original.

Portanto, se você se enquadra nesta situação, entre em contato conosco.

Atenciosamente,

Equipe Oi Novo Som

Abril pro Rock 2010


Neste ano, o Abril Pro Rock comemora 18 anos de existência. O evento, que começou em 1993, chega a 2010 com fôlego o suficiente para realizar, dos dias 12 a de abril a 1 de maio, mais de 40 shows pela cidade de Recife, além de oficinas de 3 a 4 dias.

Nomes de peso da cena musical aportam no Pavilhão do Centro de Convenções e na casa noturna APR Club. Dentre os escalados estão o DJ Afrika Bambaataa (EUA), The Varukers (UK), Ratos de Porão, Pato Fu, Mundo Livre S/A, Dead Fish, além de várias bandas do Oi Novo Som como Mini Box Lunar, Nevilton, Plastique Noir e Wado.

[Veja a lista completa aqui]

O objetivo do festival continua firme: levar ao público novas sonoridades e artistas independentes que circulam pelo o Brasil e pelo mundo. Além disso, esta edição tem como norte a questão “música, formação e mercado” e sete oficinas serão realizadas para contemplar este complexo tema sob vários ângulos possíveis: Produção e Gestão Cultural; Produção Coletiva de Capas de Disco em Sistemas Não Digitais; Técnicas para Sonorização de Shows ao Vivo; Dicas Práticas de Produção e Divulgação para Novos Artistas; Como Fazer, Distribuir e Comercializar Música com as Novas Mídias Interativas; Produção de videoclipes e Composição e Produção Musical.

Portanto, se você estiver em Recife neste período, confira um dos maiores e mais importantes festivais de música do país!

Serviço - Abril Pro Rock 2010: 18 anos
Abril Pro Rock no Pavilhão do Centro de Convenções
Local: Abertura dos portões às 20h (dia 16) e 17h (dia 17).
Dias 16 e 17 de abril.
Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia-entrada); R$ 25 (ingresso social, com 1 kg de alimento não-perecível
Informações: 3421.5380

APR Club
Local: Casarão 143, da Rua do Apolo, Bairro do Recife
Dias 15, 22, 23, 24, 30 de abril e 1 de maio.
Ingressos: R$ 10 (meia), R$ 20 (inteira) e R$ 15 (ingresso social)
Informações: 3421.5380

Oficinas: Centro Cultural dos Correios
Local: Av. Marques de Olinda, 262 – Bairro do Recife.
Dias 12 a 24 de abril.

Luiza de Sá